Em nossos últimos posts, tratamos do comportamento dos atores que participam do processo de criação e desenvolvimento de empresas nascentes e do seu estágio seguinte em que como novas empresas buscam o desenvolvimento de seus mercados, produtos e processos, numa estratégia de crescimento rápido. Mostramos neste tema “Oportunidade para crescer” suas diversas aspirações e buscamos focar nas formas de contribuição para o sucesso dos empreendimentos e a expectativa de retorno que pretendem obter.
Nesse estágio se dá o lugar para as aceleradoras de empresas, que começam a se desenvolver no Brasil.
Cremos que ficou evidenciado que a negociação justa do papel que cada um deve exercer é o elemento diferenciador que poderá aproveitar melhor os recursos existentes e trazer sucesso para a aceleradora e suas empresas. Isso se aplica para o caso especifico de cada empresa e da capacidade de gerar a confiança entre os participantes, onde cada ator estará cumprindo seu papel corretamente.
A busca de otimização do ganho de participantes isolados em detrimento dos demais só pode resultar no desequilíbrio da relação entre as partes e no menor aproveitamento das competências envolvidas em cada processo de aceleração empresarial.
Ainda não temos experiência suficiente em algumas das tarefas a serem desenvolvidas nesse processo e por isso mesmo devemos criar mecanismos capazes de gerar e disseminar estas competências.
Algumas entidades existentes poderiam ajudar nesse estágio: por exemplo, o SEBRAE pode chamar a si a tarefa de criação de comunidades de potenciais anjos e jovens empreendedores, com o objetivo de aproximá-los e de prepará-los para experimentar uma colaboração produtiva.
A ABVCAP – Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital pode cuidar da preparação dos investidores para compreender o processo de desenvolvimento das empresas nascentes e depois o de crescimento acelerado de uma parcela dessas empresas, com seus riscos e recompensas.
A FINEP poderia participar deste processo através da catálise dos esforços das partes, complementando os capitais necessários para viabilizar os primeiros empreendimentos juntando investidores, anjos de negócios, mentores, empreendedores, incubadoras e aceleradoras.
O que se trata nesse tema é de um aspecto do empreendedorismo que pode ajudar a mudar o patamar brasileiro de geração de empregos, da criação de empresas inovadoras e de busca de um espaço de melhor nível entre as nações emergentes, onde se destaca pela sua capacidade de fornecer matéria prima e alimentos.
sexta-feira, 27 de maio de 2011
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