terça-feira, 14 de agosto de 2012

Esporte e empreendedorismo

A Olimpíada de Londres terminou e este é um bom momento para refletirmos sobre a situação de nosso esporte e a forma como o empreendedorismo pode ajudar na melhoria dos resultados de nossa participação. Certamente não podemos considerar que o desempenho das equipes tenha sido bom: o Brasil é um país de 190.732.694 pessoas pelo Censo de 2010 e tem a 5ª maior população do mundo. Se considerássemos que a distribuição de esportistas competindo nas Olimpíadas fosse proporcional a sua população, deveríamos almejar o 5º lugar em medalhas. Sabemos que não funciona assim, mas podemos estar certos que não é uma boa colocação ter conseguido a 22ª colocação em medalhas. Mas, e daí? Não foi uma surpresa o resultado obtido. É nesse ponto que entram os empreendedores: esporte é muito bom para a saúde e sua prática é recomendável por todos os médicos, mas também é um grande negócio. Podemos dizer que o esporte pode ser uma das situações ganha-ganha: é possível fazer bons negócios pela prática de algo que é bom para a saúde e pode realizar o sonho de muitas pessoas. Evidentemente podemos olhar o fato de que teremos uma Olimpíada no Brasil em 2016 sob vários ângulos: pensando no legado que pode ser deixado para a cidade-sede, o Rio de Janeiro; imaginando a exploração de negócios que envolvam o esporte, como soluções tecnológicas que possam ser usadas em benefício de um esporte olímpico. Mas, também podemos pensar em aproveitar esta oportunidade para reverter nosso atraso em esporte e ampliar a prática de diversos esportes, inclusive daqueles que poucos conhecem no país. O custo de se incentivar esta última vertente não é alto: a maior parte do investimento seria feita pelo investidor privado, obtendo resultados financeiros muito favoráveis. O custo para o governo seria o necessário para regular e catalisar o processo. O governo poderia também criar prêmios para os empreendedores nessa área esportiva como forma de estimular sua ação. Não faltam empresários para diversas modalidades de esporte. Estariam eles preparados para ampliar os horizontes dessa oportunidade, atuando fora das áreas comuns, como futebol, vôlei, basquete, natação? Os empreendedores esportivos têm conhecimentos formais sobre empreendedorismo, comportamento do empreendedor, planejamento de negócios e de projetos para utilizar em seus futuros empreendimentos? E as Universidades, estão prontas para atendê-los com tudo o que precisam nessa área de conhecimento?

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