Estamos vivendo um momento importante para o empreendedorismo no Brasil: a conscientização sobre o tema ampliou-se bastante e a própria discussão do tema EDUCAÇÃO ajuda a reflexão sobre o empreendedorismo, do mesmo modo como a preocupação com a INOVAÇÃO.
Podemos dizer que o empreendedorismo é irmão gêmeo da EDUCAÇÃO e da INOVAÇÃO.
Temos mostrado em nossas aulas que o empreendedor não é uma pessoa que recebeu uma unção divina e nasceu empreendedor: como um pianista, um pintor ou um engenheiro o empreendedor é construído. Trata-se de um processo de aquisição de conhecimentos e de experimentação, onde se estudam conceitos e métodos e se aprende pela repetição e a vivencia.
Isso mostra que o empreendedor só pode crescer em seu “métier” na medida em que estuda e testa sua aprendizagem fazendo mais empreendimentos: este é o papel da EDUCAÇÃO.
Já vimos que a INOVAÇÃO é o fator critico de sucesso para um país: podemos ganhar muito dinheiro vendendo “commodities”, mas estaremos sempre sujeitos à concorrência em Oceano Vermelho. Só a INOVAÇÃO é capaz de nos tirar do mar ensanguentado e nos colocar no Oceano Azul, podendo até ganhar pela acumulação da habilidade de inovar.
Inovar é uma maneira de buscar o que as pessoas não esperam, mas se encantam quando compreendem seu alcance. É o que mais atemoriza os concorrentes: a capacidade de inovar que seus adversários de mercado são capazes de apresentar.
Bem, dito isso, vocês agora podem imaginar porque decidi tratar deste tema neste blog: é que no Brasil estamos bastante longe de trabalhar bem com EDUCAÇÃO e com INOVAÇÃO: há necessidade de um esforço muito grande nessas áreas.
Já evoluímos muito em EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA, mas é necessário dar novos passos: por um lado, a massificação de uma educação empreendedora seria muito benvinda no país e nesse ponto temos um longo caminho a percorrer.
Outro aspecto importante é a verticalização do ensino de empreendedorismo: é necessário levar adiante os planos de Fernando Dolabela e colocar esse ensino desde a primeira escola.
Um terceiro ponto na questão educacional é a desmistificação: ensinar o empreendedorismo com a incorporação intensiva do fazer junto e de experimentar para testar a aprendizagem é fundamental nesse momento.
A criação de mecanismos de ensino bastante simplificados que permitam ao empreendedor estudar exatamente o ponto que ele necessita e aplicar em seguida. Se este modo de fazer as coisas obtiver o sucesso que espero, certamente o empreendedor vai voltar para beber na fonte do ensino antes de se lançar a resolver seu próximo desafio.
Quanto à INOVAÇÃO devemos introduzir em nossos cursos de planejamento de negócios a atividade de aproximar o empreendedor de seu mercado para que ouça, ele próprio, a impressão que os seus possíveis clientes terão dos produtos e serviços que pretende oferecer. Deste modo, espero que ele venha a perceber o quanto é importante sair do Oceano Vermelho e alcançar através da INOVAÇÃO o tranquilo Oceano Azul.
A resposta inovadora passa bem perto da tecnologia, embora hoje saibamos que os métodos de comercialização e os serviços que uma empresa pode prestar a seus clientes são também passiveis de serem inovadores. Mas não podemos nos contentar em dispensar a tecnologia de nosso processo de INOVAÇÃO.
Sugiro aos empreendedores e, sobretudo, aos professores de empreendedorismo que reflitam bastante sobre estes pontos e que na volta das férias ponham mãos a obra para evoluir nesses aspectos vitais para o sucesso do empreendedorismo.
sexta-feira, 29 de julho de 2011
terça-feira, 19 de julho de 2011
Porque resistimos tanto à tecnologia?
Nós, brasileiros, temos uma resistência excepcional à tecnologia. Será que tenho razão? Em cada casa, quando compramos algum aparelho que tenha embutida uma boa dose de tecnologia, são poucas as pessoas que procuram aprender como funciona e como operar aquele objeto. Mesmo quando se trata de algum objeto do desejo da família.
Aparecem logo as desculpas: já estou velho demais para aprender como estas coisas complexas funcionam. Frases lapidares como esta escondem o medo de aprender como as engenhocas tecnológicas funcionam.
Até mesmo já ouvi uma assim: eu sempre fui ruim em matemática e agora o resultado é que tenho horror a aprender estas coisas difíceis e complicadas.
Meus amigos mais jovens, por favor, me ajudem: vocês já compreenderam que sem a tecnologia ainda estaríamos na idade da pedra e que ela é a maior aliada que temos para vencer o nosso atraso, para resgatar nossa imensa dívida com o mundo moderno e seus confortos e vantagens.
Não pensem que eu queira minimizar as dificuldades existentes para que as pessoas que não vivem em torno da tecnologia possam compreendê-la. Não se trata de algo fácil, mas certamente é necessário e não se pode deixar a inércia vencer esta batalha.
Meus amigos que não gostam de matemática e até mesmo nunca gostaram: eu posso lhes firmar que vocês não tiveram um bom ensino de matemática. Ou o método de ensinar era ruim, ou o professor não sabia conduzir o processo de aprendizagem.
Por exemplo, varias gerações, e esse mal até hoje está entre nós, estudaram física decorando formulas e as aplicando para descobrir o fator que desconhecíamos. Nada de conversar sobre o fenômeno físico e sua manifestação na natureza. O mesmo vale para a química.
Assim sendo, não é de estranhar a rejeição da tecnologia, por mais que ela seja bem vinda, afastamento e pensar nos benefícios que a tecnologia nos entrega. Mas, isso é urgente! O empreendedorismo identifica a realidade e observa seus diferentes matizes: mas, em seguida, sai em busca das oportunidades que dela podem ser exploradas.
Em ensino, a quantidade de oportunidades é extraordinária e é por seu intermédio que vamos formar novas gerações menos avessas à tecnologia e vamos passar a considerá-la uma parceira em todos os nossos empreendimentos.
Empreendedorismo é mudar o mundo também em seus valores e esta é uma barreira que temos de enfrentar para viabilizar nosso progresso. Não podemos imaginar que iremos vencer apesar de nosso distanciamento da tecnologia ou apesar de mantermos métodos de ensino do tempo das carruagens.
O lado material que a tecnologia possa ter não a torna menos vital para nossos objetivos. É necessário sabermos realizar nossos objetivos de braços dados com ela.
Felizmente, em relação ao ensino já conseguimos compreender que é necessário reinventá-lo no Brasil. Para começar é preciso instigar nos nossos alunos a vontade de ir buscar soluções em vez de assistir passivamente as aulas e pensar que elas vão inserir em nossas cabeças as soluções dos problemas que iremos enfrentar. Ensinar é desafiar e é motivar para a busca dos caminhos que vamos seguir adiante.
Aparecem logo as desculpas: já estou velho demais para aprender como estas coisas complexas funcionam. Frases lapidares como esta escondem o medo de aprender como as engenhocas tecnológicas funcionam.
Até mesmo já ouvi uma assim: eu sempre fui ruim em matemática e agora o resultado é que tenho horror a aprender estas coisas difíceis e complicadas.
Meus amigos mais jovens, por favor, me ajudem: vocês já compreenderam que sem a tecnologia ainda estaríamos na idade da pedra e que ela é a maior aliada que temos para vencer o nosso atraso, para resgatar nossa imensa dívida com o mundo moderno e seus confortos e vantagens.
Não pensem que eu queira minimizar as dificuldades existentes para que as pessoas que não vivem em torno da tecnologia possam compreendê-la. Não se trata de algo fácil, mas certamente é necessário e não se pode deixar a inércia vencer esta batalha.
Meus amigos que não gostam de matemática e até mesmo nunca gostaram: eu posso lhes firmar que vocês não tiveram um bom ensino de matemática. Ou o método de ensinar era ruim, ou o professor não sabia conduzir o processo de aprendizagem.
Por exemplo, varias gerações, e esse mal até hoje está entre nós, estudaram física decorando formulas e as aplicando para descobrir o fator que desconhecíamos. Nada de conversar sobre o fenômeno físico e sua manifestação na natureza. O mesmo vale para a química.
Assim sendo, não é de estranhar a rejeição da tecnologia, por mais que ela seja bem vinda, afastamento e pensar nos benefícios que a tecnologia nos entrega. Mas, isso é urgente! O empreendedorismo identifica a realidade e observa seus diferentes matizes: mas, em seguida, sai em busca das oportunidades que dela podem ser exploradas.
Em ensino, a quantidade de oportunidades é extraordinária e é por seu intermédio que vamos formar novas gerações menos avessas à tecnologia e vamos passar a considerá-la uma parceira em todos os nossos empreendimentos.
Empreendedorismo é mudar o mundo também em seus valores e esta é uma barreira que temos de enfrentar para viabilizar nosso progresso. Não podemos imaginar que iremos vencer apesar de nosso distanciamento da tecnologia ou apesar de mantermos métodos de ensino do tempo das carruagens.
O lado material que a tecnologia possa ter não a torna menos vital para nossos objetivos. É necessário sabermos realizar nossos objetivos de braços dados com ela.
Felizmente, em relação ao ensino já conseguimos compreender que é necessário reinventá-lo no Brasil. Para começar é preciso instigar nos nossos alunos a vontade de ir buscar soluções em vez de assistir passivamente as aulas e pensar que elas vão inserir em nossas cabeças as soluções dos problemas que iremos enfrentar. Ensinar é desafiar e é motivar para a busca dos caminhos que vamos seguir adiante.
quinta-feira, 14 de julho de 2011
Só deu conta da tempestade depois do ronco do trovão
Falamos muito em planejamento no empreendedorismo: por quê? A razão é que queremos reduzir os riscos. Quem planeja pensa antes no que vai fazer e tem a oportunidade de se precaver contra os riscos que conseguir identificar.
Nosso título é um ditado sertanejo antigo e que mostra o que acontece com quem não planeja e não está atento ao que se passa no mundo a sua volta.
A observação da realidade ou do mundo que nos rodeia é uma atitude básica para os empreendedores: muitas vezes não deve se contentar com suas próprias percepções do ambiente que o cerca. Deve fazer levantamentos para saber como as outras pessoas estão vendo o que está se passando.
Com a compreensão clara da realidade, o empreendedor pode planejar e buscar sua realização, mas com a identificação dos riscos de cada etapa da vida de seu empreendimento ele pode criar o seu plano usando caminhos que sejam mais seguros ou dividir riscos em duas etapas diferentes para minimizar sua consequência.
Se o nosso empreendimento é o desenvolvimento do Brasil, podemos relacionar claramente os riscos que ameaçam nosso futuro: os problemas de educação e formação de nossa mão-de-obra; os elevados impostos que resultam em que 30% de nosso trabalho seja para pagá-los; os juros estratosféricos que adicionamos aos empréstimos que tomamos ou mesmo para rolar a dívida interna que temos; os custos da máquina estatal e sua má qualidade na prestação dos serviços ao cidadão; a reduzida infraestrutura que limita nossa eficiência e ainda acaba por nos baixar o padrão de qualidade de vida.
Esses problemas que listei estão aí faz muitos anos e hoje em dia podemos dizer que a maioria do povo brasileiro sabe de sua existência. Porque temos uma atitude passiva em relação a eles? Porque mesmo se os conhecemos, compreendemos os riscos que trazem para nosso futuro e os prejuízos para o presente, não temos uma atitude empreendedora de lutar para que sejam resolvidos?
Devemos meramente esperar que os governos se ocupem deles? Não caberia uma parcela de nossa participação para levar a esta ação?
Entidades da sociedade civil já estão se movimentando para buscar soluções e influenciar governos a adotá-las: é o caso da FIESP e do movimento Brasil Eficiente. O que você acha que nós empreendedores podemos fazer para participar dessa solução?
Não espere que o trovão ronque para se preparar para a tempestade: quem sabe esta tempestade até pode ser evitada. Sua participação é essencial.
Nosso título é um ditado sertanejo antigo e que mostra o que acontece com quem não planeja e não está atento ao que se passa no mundo a sua volta.
A observação da realidade ou do mundo que nos rodeia é uma atitude básica para os empreendedores: muitas vezes não deve se contentar com suas próprias percepções do ambiente que o cerca. Deve fazer levantamentos para saber como as outras pessoas estão vendo o que está se passando.
Com a compreensão clara da realidade, o empreendedor pode planejar e buscar sua realização, mas com a identificação dos riscos de cada etapa da vida de seu empreendimento ele pode criar o seu plano usando caminhos que sejam mais seguros ou dividir riscos em duas etapas diferentes para minimizar sua consequência.
Se o nosso empreendimento é o desenvolvimento do Brasil, podemos relacionar claramente os riscos que ameaçam nosso futuro: os problemas de educação e formação de nossa mão-de-obra; os elevados impostos que resultam em que 30% de nosso trabalho seja para pagá-los; os juros estratosféricos que adicionamos aos empréstimos que tomamos ou mesmo para rolar a dívida interna que temos; os custos da máquina estatal e sua má qualidade na prestação dos serviços ao cidadão; a reduzida infraestrutura que limita nossa eficiência e ainda acaba por nos baixar o padrão de qualidade de vida.
Esses problemas que listei estão aí faz muitos anos e hoje em dia podemos dizer que a maioria do povo brasileiro sabe de sua existência. Porque temos uma atitude passiva em relação a eles? Porque mesmo se os conhecemos, compreendemos os riscos que trazem para nosso futuro e os prejuízos para o presente, não temos uma atitude empreendedora de lutar para que sejam resolvidos?
Devemos meramente esperar que os governos se ocupem deles? Não caberia uma parcela de nossa participação para levar a esta ação?
Entidades da sociedade civil já estão se movimentando para buscar soluções e influenciar governos a adotá-las: é o caso da FIESP e do movimento Brasil Eficiente. O que você acha que nós empreendedores podemos fazer para participar dessa solução?
Não espere que o trovão ronque para se preparar para a tempestade: quem sabe esta tempestade até pode ser evitada. Sua participação é essencial.
quinta-feira, 7 de julho de 2011
As dificuldades da negociação dos fundos investidores com os empreendedores
Estamos assistindo a uma situação “sui generis”: existe capital abundante para ser investido nas empresas nascentes, mas esses recursos não estão conseguindo ser aplicados. Dizem os gestores dos fundos que é pela falta de bons projetos, isto é, são poucas as empresas cujos planos de negócios e seus empreendedores passam pelo crivo do fundo e podem ser escolhidos para serem investidos.
Não podemos negar que isso é uma verdade: existem muitas empresas que foram criadas com planos de negócios mal testados e que ao chegar na sua implantação constatam falhas de difícil correção ou verificam que os resultados previstos no plano são muito difíceis de serem concretizados. Aliás, este foi o tema de nosso último post.
Mas, é necessário ver o que pensa o outro lado, isto é, o que os empreendedores estão percebendo nas suas negociações com esses mesmos fundos.
Um empreendedor reclamou que a visão desses gerentes de fundos de investimento era meramente financeira, se preocupando apenas com o resultado que a empresa se comprometeria a gerar.
Outro empreendedor criticava que as pessoas desses fundos jamais foram empreendedores e por isso mesmo não entendiam a maneira como funcionavam as empresas nascentes, as dificuldades que tinham e como poderiam ser resolvidas.
Ainda, um empreendedor disse que teria mais interesse em receber o investimento de quem pudesse colaborar para o desenvolvimento e a solução dos desafios que sua empresa enfrentava, ainda que o valor fosse menor do que o de um fundo típico de mercado, que poderia agregar mais dinheiro, mas pouco ajudava na vida da empresa.
Esta critica se estende também a busca de oportunidades no mercado.
Claro que os três exemplos que estou dando não se aplicam a todos os fundos, mas também não são casos isolados, representam a opinião de muitos empreendedores e deve ser avaliada pelos gestores de fundos de investimento em empresas nascentes.
O fator mentoria é essencial para os empreendedores iniciais e isso não se consegue meramente pela cobrança de resultados e de indicadores: é um trabalho que envolve pessoas com conhecimentos e experiência, capazes de entender as dificuldades das empresas nascentes e de se colocar na posição do empreendedor.
O fator dinheiro é importante se vier acompanhado de soluções a serem implantadas e que fariam bom uso deste recurso.
Chegou a hora de buscarmos o entendimento entre os fundos de investimento e os empreendedores das empresas nascentes para sermos capazes de aproveitar o bom momento do empreendedorismo no Brasil.
Não podemos negar que isso é uma verdade: existem muitas empresas que foram criadas com planos de negócios mal testados e que ao chegar na sua implantação constatam falhas de difícil correção ou verificam que os resultados previstos no plano são muito difíceis de serem concretizados. Aliás, este foi o tema de nosso último post.
Mas, é necessário ver o que pensa o outro lado, isto é, o que os empreendedores estão percebendo nas suas negociações com esses mesmos fundos.
Um empreendedor reclamou que a visão desses gerentes de fundos de investimento era meramente financeira, se preocupando apenas com o resultado que a empresa se comprometeria a gerar.
Outro empreendedor criticava que as pessoas desses fundos jamais foram empreendedores e por isso mesmo não entendiam a maneira como funcionavam as empresas nascentes, as dificuldades que tinham e como poderiam ser resolvidas.
Ainda, um empreendedor disse que teria mais interesse em receber o investimento de quem pudesse colaborar para o desenvolvimento e a solução dos desafios que sua empresa enfrentava, ainda que o valor fosse menor do que o de um fundo típico de mercado, que poderia agregar mais dinheiro, mas pouco ajudava na vida da empresa.
Esta critica se estende também a busca de oportunidades no mercado.
Claro que os três exemplos que estou dando não se aplicam a todos os fundos, mas também não são casos isolados, representam a opinião de muitos empreendedores e deve ser avaliada pelos gestores de fundos de investimento em empresas nascentes.
O fator mentoria é essencial para os empreendedores iniciais e isso não se consegue meramente pela cobrança de resultados e de indicadores: é um trabalho que envolve pessoas com conhecimentos e experiência, capazes de entender as dificuldades das empresas nascentes e de se colocar na posição do empreendedor.
O fator dinheiro é importante se vier acompanhado de soluções a serem implantadas e que fariam bom uso deste recurso.
Chegou a hora de buscarmos o entendimento entre os fundos de investimento e os empreendedores das empresas nascentes para sermos capazes de aproveitar o bom momento do empreendedorismo no Brasil.
sexta-feira, 1 de julho de 2011
"Lean Incubator"
O termo em inglês Lean quer dizer em português algo que seja enxuto, que seja organizado com a preocupação de eliminar desperdícios. Existe uma cultura Lean, na qual tudo que não agrega valor é uma perda e, portanto precisa ser eliminado.
Isso vale em toda a gestão de empresas: se nos processos de uma empresa há tempos de espera, em que uma mercadoria está parada, esperando o inicio de uma próxima ação, isso significa desperdício e precisa ser mudado.
Para implantar a cultura “Lean” numa empresa temos que promover uma mudança importante que é aquela produzida na cabeça das pessoas. Elas necessitam passar a pensar em suprimir perdas.
A consequência disso é que as pessoas precisam passar a experimentar a experiência de percorrer os processos da empresa, identificando os pontos em que se podem reduzir perdas. Não basta analisar os processos no papel, mas é preciso experimentar usá-los e imaginar como seria possível simplifica-los.
A “lean incubator” é uma incubadora que incentiva e orienta suas empresas incubadas a adquirirem a cultura “lean”, analisando seus processos para que sejam simplificados e promovam a redução do desperdício.
Na prática, isso começa com a discussão da missão da empresa: o que objetivamente ela faz, que produtos e serviços são realizados. Quais os produtos e serviços que não são feitos pela empresa, ainda que seja possível que alguns clientes solicitem e que ela tenha de dizer não vai atender. Tal atitude trabalha na direção de manter o foco da empresa, evitando se perder ao fazer trabalhos que estejam fora da expertise da empresa.
A avaliação prévia da reação do mercado aos seus produtos e serviços pode orientar de modo simples e prático sobre a especificação dos produtos e serviços. Isso vai evitar o desperdício de gerar características que não são valorizadas pelos clientes.
O modelo de negócios também precisa ser testado e verificado se a empresa está num Oceano Azul ou Vermelho, podendo ainda mudá-lo e evitar as perdas de trabalhar a clientela em cima de uma perspectiva que não vai chegar ao resultado pretendido e que pode ser alterado antes de iniciar as vendas.
Para cada trimestre da vida da empresa nascente na incubadora devem ser estabelecidas metas, em número reduzido, isto é, somente aquelas essenciais para cumprir o plano de negócios da empresa e estas é que serão cobradas.
Todos os esforços da empresa que não estejam direcionados para cumprir seus objetivos no trimestre devem ser evitados, pois se constituirão em desperdícios.
Esta postura “lean” facilita e organiza a empresa para que aja objetivamente e que utilize seus recursos naquilo que seja efetivamente necessário. Certamente esta postura irá reduzir os custos e prazos para que uma empresa nascente chegue até sua graduação na incubadora.
Isso vale em toda a gestão de empresas: se nos processos de uma empresa há tempos de espera, em que uma mercadoria está parada, esperando o inicio de uma próxima ação, isso significa desperdício e precisa ser mudado.
Para implantar a cultura “Lean” numa empresa temos que promover uma mudança importante que é aquela produzida na cabeça das pessoas. Elas necessitam passar a pensar em suprimir perdas.
A consequência disso é que as pessoas precisam passar a experimentar a experiência de percorrer os processos da empresa, identificando os pontos em que se podem reduzir perdas. Não basta analisar os processos no papel, mas é preciso experimentar usá-los e imaginar como seria possível simplifica-los.
A “lean incubator” é uma incubadora que incentiva e orienta suas empresas incubadas a adquirirem a cultura “lean”, analisando seus processos para que sejam simplificados e promovam a redução do desperdício.
Na prática, isso começa com a discussão da missão da empresa: o que objetivamente ela faz, que produtos e serviços são realizados. Quais os produtos e serviços que não são feitos pela empresa, ainda que seja possível que alguns clientes solicitem e que ela tenha de dizer não vai atender. Tal atitude trabalha na direção de manter o foco da empresa, evitando se perder ao fazer trabalhos que estejam fora da expertise da empresa.
A avaliação prévia da reação do mercado aos seus produtos e serviços pode orientar de modo simples e prático sobre a especificação dos produtos e serviços. Isso vai evitar o desperdício de gerar características que não são valorizadas pelos clientes.
O modelo de negócios também precisa ser testado e verificado se a empresa está num Oceano Azul ou Vermelho, podendo ainda mudá-lo e evitar as perdas de trabalhar a clientela em cima de uma perspectiva que não vai chegar ao resultado pretendido e que pode ser alterado antes de iniciar as vendas.
Para cada trimestre da vida da empresa nascente na incubadora devem ser estabelecidas metas, em número reduzido, isto é, somente aquelas essenciais para cumprir o plano de negócios da empresa e estas é que serão cobradas.
Todos os esforços da empresa que não estejam direcionados para cumprir seus objetivos no trimestre devem ser evitados, pois se constituirão em desperdícios.
Esta postura “lean” facilita e organiza a empresa para que aja objetivamente e que utilize seus recursos naquilo que seja efetivamente necessário. Certamente esta postura irá reduzir os custos e prazos para que uma empresa nascente chegue até sua graduação na incubadora.
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