Em nossos últimos posts, tratamos do comportamento dos atores que participam do processo de criação e desenvolvimento de empresas nascentes e do seu estágio seguinte em que como novas empresas buscam o desenvolvimento de seus mercados, produtos e processos, numa estratégia de crescimento rápido. Mostramos neste tema “Oportunidade para crescer” suas diversas aspirações e buscamos focar nas formas de contribuição para o sucesso dos empreendimentos e a expectativa de retorno que pretendem obter.
Nesse estágio se dá o lugar para as aceleradoras de empresas, que começam a se desenvolver no Brasil.
Cremos que ficou evidenciado que a negociação justa do papel que cada um deve exercer é o elemento diferenciador que poderá aproveitar melhor os recursos existentes e trazer sucesso para a aceleradora e suas empresas. Isso se aplica para o caso especifico de cada empresa e da capacidade de gerar a confiança entre os participantes, onde cada ator estará cumprindo seu papel corretamente.
A busca de otimização do ganho de participantes isolados em detrimento dos demais só pode resultar no desequilíbrio da relação entre as partes e no menor aproveitamento das competências envolvidas em cada processo de aceleração empresarial.
Ainda não temos experiência suficiente em algumas das tarefas a serem desenvolvidas nesse processo e por isso mesmo devemos criar mecanismos capazes de gerar e disseminar estas competências.
Algumas entidades existentes poderiam ajudar nesse estágio: por exemplo, o SEBRAE pode chamar a si a tarefa de criação de comunidades de potenciais anjos e jovens empreendedores, com o objetivo de aproximá-los e de prepará-los para experimentar uma colaboração produtiva.
A ABVCAP – Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital pode cuidar da preparação dos investidores para compreender o processo de desenvolvimento das empresas nascentes e depois o de crescimento acelerado de uma parcela dessas empresas, com seus riscos e recompensas.
A FINEP poderia participar deste processo através da catálise dos esforços das partes, complementando os capitais necessários para viabilizar os primeiros empreendimentos juntando investidores, anjos de negócios, mentores, empreendedores, incubadoras e aceleradoras.
O que se trata nesse tema é de um aspecto do empreendedorismo que pode ajudar a mudar o patamar brasileiro de geração de empregos, da criação de empresas inovadoras e de busca de um espaço de melhor nível entre as nações emergentes, onde se destaca pela sua capacidade de fornecer matéria prima e alimentos.
sexta-feira, 27 de maio de 2011
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Oportunidade para crescer IV
Em nossos últimos posts, tratamos do comportamento dos atores empreendedores e de anjos negócios e mentores no âmbito do processo de desenvolvimento de empresas. Um de nossos leitores levantou a seguinte questão: mas qual é a diferença entre uma incubadora e uma aceleradora.
Em face disso, vamos aproveitar para responder já mostrando o papel exercido por cada uma no processo de desenvolvimento de novas empresas e avaliando aspectos que devem considerados para determinar uma participação justa de cada uma no processo de desenvolvimento desses empreendimentos.
A incubadora normalmente é o lugar de nascimento da empresa: é lá que ela e o empreendedor têm seu primeiro endereço. Mas, o papel principal da incubadora não é esse: até mesmo podemos dizer que uma empresa nascente pode se incubar virtualmente, isto é, não estar fisicamente dentro de uma incubadora.
Os principais papéis que uma incubadora desempenha são: orientar o empreendedor nos passos que deve dar para viabilizar sua empresa; emprestar o uso de sua marca para que o empreendedor possa entrar no mercado exibindo um nome de credibilidade, enquanto ainda não é conhecido pelos clientes; oferecer mentores que possam ajudar o empreendedor a resolver os problemas de percurso; avaliar o andamento do empreendimento e dar um feedback ao empreendedor sobre os pontos que deve observar com mais cuidado.
É a incubadora que dá suporte ao empreendedor nos momentos difíceis: nos desentendimentos entre sócios, nas escolhas entre opções a serem seguidas e que tenham dificuldades de decisão, e muitas outras situações.
A incubadora atua desde a criação da empresa até o momento em que constata que o empreendimento já tem produtos e serviços para oferecer a seus clientes, que o empreendedor conseguiu os primeiros clientes e estabeleceu os processos internos de gestão, capazes de realizar vendas, entregar o que for vendido e gerir seus recursos humanos e equipamentos, conseguindo minimamente faturar os clientes e pagar seus fornecedores. Outro aspecto que é observado pela incubadora é o faturamento anual da empresa e a maturidade do empreendedor para continuar a fazer sua empresa crescer: quando estes fatores atingem o que a incubadora considera satisfatório ela gradua a empresa incubada. Graduar uma empresa incubada significará que aquela empresa já está em condições de seguir seu caminho de forma autônoma, sem necessidade de supervisão sistemática da incubadora.
Pode-se dizer que a empresa nascente ao se graduar numa incubadora conseguiu vencer o primeiro abismo enfrentado pelo empreendedor: conseguir realizar seu sonho de colocar em operação sua empresa para executar os seus objetivos e conseguir uma aceitação inicial no mercado.
Mas, qual é o faturamento que uma empresa precisa ter para que seja graduada? Essa é uma resposta que vai depender do que o empreendedor projetou em seu plano de negócios, do tipo de atividade da empresa e dos acordos que incubadora e empreendedor fizeram em relação a este ponto.
Em geral, é a partir da graduação que começa o trabalho da aceleradora: para que uma empresa possa ter crescimento acelerado é necessário que ela tenha vencido as etapas iniciais que permitam que o empreendedor tenha confiança de que para os seus produtos e serviços iniciais ele está conseguindo obter mercado e que até poderá ampliar sua clientela desde que prepare um plano competente e consiga recursos para crescer.
O crescimento meramente vegetativo da empresa não interessa a uma aceleradora: para um investimento financeiro inferior ao valor da empresa, ela precisa ter um plano para triplicar seus negócios em dois ou três anos para que possa ser objeto de apoio de uma aceleradora.
Assim, as empresas que mostrem potencial para triplicar de porte em dois ou três anos é que passam a ser consideradas como adequadas para serem aceleradas. É usual que o próprio plano de negócios para que a empresa consiga ter um sucesso tão grande já é preparado em conjunto entre o empreendedor e a aceleradora.
O que uma aceleradora vai aportar ao empreendedor: basicamente mentores capazes de ajudar o empreendedor a vencer a os desafios contidos no plano de negócios objeto da aceleração. A aceleradora também apoia o empreendedor na obtenção dos investidores que vão trazer os recursos para a realização do plano de aceleração.
Como se pode ver, os papéis da incubadora e da aceleradora são de extrema importância e tornam estas entidades merecedoras de uma parcela do resultado positivo que seja conseguido pelas empresas por elas apoiadas.
Em face disso, vamos aproveitar para responder já mostrando o papel exercido por cada uma no processo de desenvolvimento de novas empresas e avaliando aspectos que devem considerados para determinar uma participação justa de cada uma no processo de desenvolvimento desses empreendimentos.
A incubadora normalmente é o lugar de nascimento da empresa: é lá que ela e o empreendedor têm seu primeiro endereço. Mas, o papel principal da incubadora não é esse: até mesmo podemos dizer que uma empresa nascente pode se incubar virtualmente, isto é, não estar fisicamente dentro de uma incubadora.
Os principais papéis que uma incubadora desempenha são: orientar o empreendedor nos passos que deve dar para viabilizar sua empresa; emprestar o uso de sua marca para que o empreendedor possa entrar no mercado exibindo um nome de credibilidade, enquanto ainda não é conhecido pelos clientes; oferecer mentores que possam ajudar o empreendedor a resolver os problemas de percurso; avaliar o andamento do empreendimento e dar um feedback ao empreendedor sobre os pontos que deve observar com mais cuidado.
É a incubadora que dá suporte ao empreendedor nos momentos difíceis: nos desentendimentos entre sócios, nas escolhas entre opções a serem seguidas e que tenham dificuldades de decisão, e muitas outras situações.
A incubadora atua desde a criação da empresa até o momento em que constata que o empreendimento já tem produtos e serviços para oferecer a seus clientes, que o empreendedor conseguiu os primeiros clientes e estabeleceu os processos internos de gestão, capazes de realizar vendas, entregar o que for vendido e gerir seus recursos humanos e equipamentos, conseguindo minimamente faturar os clientes e pagar seus fornecedores. Outro aspecto que é observado pela incubadora é o faturamento anual da empresa e a maturidade do empreendedor para continuar a fazer sua empresa crescer: quando estes fatores atingem o que a incubadora considera satisfatório ela gradua a empresa incubada. Graduar uma empresa incubada significará que aquela empresa já está em condições de seguir seu caminho de forma autônoma, sem necessidade de supervisão sistemática da incubadora.
Pode-se dizer que a empresa nascente ao se graduar numa incubadora conseguiu vencer o primeiro abismo enfrentado pelo empreendedor: conseguir realizar seu sonho de colocar em operação sua empresa para executar os seus objetivos e conseguir uma aceitação inicial no mercado.
Mas, qual é o faturamento que uma empresa precisa ter para que seja graduada? Essa é uma resposta que vai depender do que o empreendedor projetou em seu plano de negócios, do tipo de atividade da empresa e dos acordos que incubadora e empreendedor fizeram em relação a este ponto.
Em geral, é a partir da graduação que começa o trabalho da aceleradora: para que uma empresa possa ter crescimento acelerado é necessário que ela tenha vencido as etapas iniciais que permitam que o empreendedor tenha confiança de que para os seus produtos e serviços iniciais ele está conseguindo obter mercado e que até poderá ampliar sua clientela desde que prepare um plano competente e consiga recursos para crescer.
O crescimento meramente vegetativo da empresa não interessa a uma aceleradora: para um investimento financeiro inferior ao valor da empresa, ela precisa ter um plano para triplicar seus negócios em dois ou três anos para que possa ser objeto de apoio de uma aceleradora.
Assim, as empresas que mostrem potencial para triplicar de porte em dois ou três anos é que passam a ser consideradas como adequadas para serem aceleradas. É usual que o próprio plano de negócios para que a empresa consiga ter um sucesso tão grande já é preparado em conjunto entre o empreendedor e a aceleradora.
O que uma aceleradora vai aportar ao empreendedor: basicamente mentores capazes de ajudar o empreendedor a vencer a os desafios contidos no plano de negócios objeto da aceleração. A aceleradora também apoia o empreendedor na obtenção dos investidores que vão trazer os recursos para a realização do plano de aceleração.
Como se pode ver, os papéis da incubadora e da aceleradora são de extrema importância e tornam estas entidades merecedoras de uma parcela do resultado positivo que seja conseguido pelas empresas por elas apoiadas.
sábado, 14 de maio de 2011
Oportunidade para crescer III
Vamos continuar a aprofundar a oportunidade da conjunção de dois fatores: a existência de capital para investimentos e de empresas de tecnologia com capacidade de inovar, associando a isso a compreensão do valor das aceleradoras de empresas.
Em nosso ultimo post, tratamos do comportamento do principal ator deste processo que é o empreendedor. Hoje vamos tratar dos mentores e anjos de negócios.
Certamente, o empreendedorismo brasileiro não conseguiu ainda se mostrar atraente o suficiente para conquistar uma quantidade relevante de mentores e anjos de negócios.
Para um país onde se assiste a profissionais, ainda na faixa de 50 a 60 anos, se aposentando, com conhecimentos e experiências relevantes, conquistados em empresas grandes ou em órgãos públicos de porte continental, característica de nosso país, não se pode imaginar que essas pessoas parem de trabalhar totalmente.
Isso não é bom nem mesmo para a saúde dessas pessoas tão qualificadas! Mas, reconheçamos que o mercado se fecha muito a contratar pessoas na faixa de 50 a 60 anos de idade. Ocorre que para muitos destes aposentados precoces também não desejam trabalhar na intensidade em que vinham tendo nas empresas onde viviam.
O que falta então para que esses profissionais, jovens entre 50 e 60 anos, se interessem pelos nossos empreendedores e se articulem com eles para ajudar a formar novas empresas de sucesso e com altas taxas de crescimento?
Em nosso entendimento, o que falta é uma ação sistemática e organizada para obter o resultado pretendido: estamos procedendo como quem espera um milagre! Ficamos na torcida para que apareçam os mentores e anjos de negócios.
Meu ponto de vista é que temos de ir atraí-los: para isso, é preciso uma ação sistemática e controlada para que possamos colocar candidatos a anjos e mentores se relacionando com os empreendedores.
É preciso constituir uma agenda comum de interesse das partes, mas também é necessário um trabalho prévio de contextualização dos potenciais anjos e mentores para que compreendam as diferenças entre as empresas onde trabalharam e as que terão de ajudar com uma expectativa correta sobre os empreendedores que irão encontrar.
Como se diz no interior, “é preciso que os atores que queremos juntar comam muito sal juntos”. Isso significa que necessitamos criar comunidades onde possam conviver os empreendedores com seus potenciais anjos e mentores, para que juntos sejam capazes de experimentar desafios e conseguir realizações.
Aos nossos jovens que se aposentam com pouco mais de 50 anos de idade queremos convidá-los a entrarem em contato conosco para que tenhamos a oportunidade de mostrar-lhes um mundo novo, o dos empreendedores e seus empreendimentos maravilhosos. É inteiramente sem compromisso!
Em nosso ultimo post, tratamos do comportamento do principal ator deste processo que é o empreendedor. Hoje vamos tratar dos mentores e anjos de negócios.
Certamente, o empreendedorismo brasileiro não conseguiu ainda se mostrar atraente o suficiente para conquistar uma quantidade relevante de mentores e anjos de negócios.
Para um país onde se assiste a profissionais, ainda na faixa de 50 a 60 anos, se aposentando, com conhecimentos e experiências relevantes, conquistados em empresas grandes ou em órgãos públicos de porte continental, característica de nosso país, não se pode imaginar que essas pessoas parem de trabalhar totalmente.
Isso não é bom nem mesmo para a saúde dessas pessoas tão qualificadas! Mas, reconheçamos que o mercado se fecha muito a contratar pessoas na faixa de 50 a 60 anos de idade. Ocorre que para muitos destes aposentados precoces também não desejam trabalhar na intensidade em que vinham tendo nas empresas onde viviam.
O que falta então para que esses profissionais, jovens entre 50 e 60 anos, se interessem pelos nossos empreendedores e se articulem com eles para ajudar a formar novas empresas de sucesso e com altas taxas de crescimento?
Em nosso entendimento, o que falta é uma ação sistemática e organizada para obter o resultado pretendido: estamos procedendo como quem espera um milagre! Ficamos na torcida para que apareçam os mentores e anjos de negócios.
Meu ponto de vista é que temos de ir atraí-los: para isso, é preciso uma ação sistemática e controlada para que possamos colocar candidatos a anjos e mentores se relacionando com os empreendedores.
É preciso constituir uma agenda comum de interesse das partes, mas também é necessário um trabalho prévio de contextualização dos potenciais anjos e mentores para que compreendam as diferenças entre as empresas onde trabalharam e as que terão de ajudar com uma expectativa correta sobre os empreendedores que irão encontrar.
Como se diz no interior, “é preciso que os atores que queremos juntar comam muito sal juntos”. Isso significa que necessitamos criar comunidades onde possam conviver os empreendedores com seus potenciais anjos e mentores, para que juntos sejam capazes de experimentar desafios e conseguir realizações.
Aos nossos jovens que se aposentam com pouco mais de 50 anos de idade queremos convidá-los a entrarem em contato conosco para que tenhamos a oportunidade de mostrar-lhes um mundo novo, o dos empreendedores e seus empreendimentos maravilhosos. É inteiramente sem compromisso!
quinta-feira, 12 de maio de 2011
Oportunidade para crescer II
Vamos continuar a aprofundar a oportunidade da conjunção de dois fatores: a existência de capital para investimentos e de empresas de tecnologia com capacidade de inovar, associando a isso a compreensão do valor das aceleradoras de empresas.
Como mostramos em nosso ultimo post, o aproveitamento desta oportunidade dependerá da habilidade dos participantes em conciliar interesses e aspirações dos atores em todo o processo, para que todos possam ter sua participação justamente remunerada.
Vamos analisar os interesses e visões de cada participante e começaremos pelos empreendedores. Certamente, os empreendedores consideram que são eles os principais atores, uma vez que tiveram a ideia de sua empresa e arriscaram bastante para erguer o empreendimento em sua fase mais crítica e incerta, mostrando suas possibilidades de crescimento. O empreendedor dedicou todo o seu esforço durante possivelmente dois a três anos antes de chegar a um plano de crescimento capaz de receber o apoio de uma incubadora ou aceleradora e de fundos de investimento e anjos de negócios.
Sob este ponto de vista, levando em conta ainda que o sucesso do empreendimento representará a realização do sonho do empreendedor, podemos dar razão ao empreendedor em querer receber a maior recompensa pelo sucesso que possa ser obtido.
Entretanto, é importante que o empreendedor tenha a humildade de reconhecer que sozinho não conseguirá fazer seu empreendimento chegar ao mesmo resultado que se tiver a ajuda do capital investir, do conhecimento de mentores e deve relembrar que no inicio de tudo o papel exercido pela incubadora mãe foi determinante e que agora a aceleradora lhe aporta uma continuidade nessa mentoria.
Enfim, é necessário que os atores do sistema sejam capazes de lutar pelo que lhe é justo receber, mas não deixarem de obter o sucesso maior pela atitude de não reconhecimento ou de falta de generosidade na divisão dos resultados.
Temos tido experiências com muitos empreendedores, especialmente com os jovens, percebemos que muitos não valorizam o papel das incubadoras, dos mentores e dos anjos, como deveriam fazer. Certamente, esses mesmos empreendedores costumam ter dificuldade em lidar com investidores e estabelecer condições para que sua empresa atinja o máximo sucesso que pode obter.
Assim sendo, nosso recado aos empreendedores é que busquem um ponto de equilíbrio em que consigam capturar todos os elementos que são fundamentais para o crescimento da empresa, mas que a divisão dos resultados do sucesso seja justa e que contemple a cada participante de modo a estimulá-lo a trazer sua contribuição do modo mais entusiástico possível. As dificuldades a serem vencidas são grandes e fazem com que tenhamos necessidade de mobilizar todas as forças e até reservas que possam ser obtidas.
Como mostramos em nosso ultimo post, o aproveitamento desta oportunidade dependerá da habilidade dos participantes em conciliar interesses e aspirações dos atores em todo o processo, para que todos possam ter sua participação justamente remunerada.
Vamos analisar os interesses e visões de cada participante e começaremos pelos empreendedores. Certamente, os empreendedores consideram que são eles os principais atores, uma vez que tiveram a ideia de sua empresa e arriscaram bastante para erguer o empreendimento em sua fase mais crítica e incerta, mostrando suas possibilidades de crescimento. O empreendedor dedicou todo o seu esforço durante possivelmente dois a três anos antes de chegar a um plano de crescimento capaz de receber o apoio de uma incubadora ou aceleradora e de fundos de investimento e anjos de negócios.
Sob este ponto de vista, levando em conta ainda que o sucesso do empreendimento representará a realização do sonho do empreendedor, podemos dar razão ao empreendedor em querer receber a maior recompensa pelo sucesso que possa ser obtido.
Entretanto, é importante que o empreendedor tenha a humildade de reconhecer que sozinho não conseguirá fazer seu empreendimento chegar ao mesmo resultado que se tiver a ajuda do capital investir, do conhecimento de mentores e deve relembrar que no inicio de tudo o papel exercido pela incubadora mãe foi determinante e que agora a aceleradora lhe aporta uma continuidade nessa mentoria.
Enfim, é necessário que os atores do sistema sejam capazes de lutar pelo que lhe é justo receber, mas não deixarem de obter o sucesso maior pela atitude de não reconhecimento ou de falta de generosidade na divisão dos resultados.
Temos tido experiências com muitos empreendedores, especialmente com os jovens, percebemos que muitos não valorizam o papel das incubadoras, dos mentores e dos anjos, como deveriam fazer. Certamente, esses mesmos empreendedores costumam ter dificuldade em lidar com investidores e estabelecer condições para que sua empresa atinja o máximo sucesso que pode obter.
Assim sendo, nosso recado aos empreendedores é que busquem um ponto de equilíbrio em que consigam capturar todos os elementos que são fundamentais para o crescimento da empresa, mas que a divisão dos resultados do sucesso seja justa e que contemple a cada participante de modo a estimulá-lo a trazer sua contribuição do modo mais entusiástico possível. As dificuldades a serem vencidas são grandes e fazem com que tenhamos necessidade de mobilizar todas as forças e até reservas que possam ser obtidas.
Oportunidade para crescer
Como aproveitar esta oportunidade de financiamento que tratamos em nosso último blog? Relembrando, devemos dizer que o dinheiro de investimento para o empreendedorismo cresceu muito e neste momento é necessário juntar os elementos corretos para compor o ambiente que permite a todos os componentes do processo empreendedor ser corretamente compensados pela sua contribuição.
Quais são os componentes desse processo? Em primeiro lugar, o empreendedor e seu empreendimento: sem eles nem pensar em sucesso. Mas, que tipo de sucesso se pretende? Não basta que tenhamos conseguir que a empresa, nascida na incubadora, venha a subsistir e continue no mercado: é necessário que ela cresça e se desenvolva se transformando em uma empresa de porte superior, algumas delas chegando a entrar num patamar de investimento.
Para isso, é necessário ter capital para investir na empresa que se gradua numa incubadora para que possa levar adiante um plano de desenvolvimento que a triplique em dois a três anos. Entra nesse ponto o segundo componente: capital semente, geralmente organizado em forma de fundos.
Antes disso, na origem da empresa, outro componente essencial desse processo foi a incubadora, que orientou o empreendedor, deu espaço para a empresa, apoio por meio de mentores e, ainda, emprestou sua marca para que a ela conseguisse ser recebida pelos clientes em potencial. Por isso, a incubadora merece também sua parcela de recompensa.
Um dos componentes essenciais são os mentores: eles atuam desde a concepção da empresa e emprestam sua experiência ao empreendedor em todo o seu processo de crescimento. Muitas vezes, esses mentores acabam por investir seus recursos pessoais para ajudar a viabilizar o empreendimento: nesse ponto se tornam sócios dos empreendedores e passam a ser chamados de anjos de negócios.
Deste modo, no processo de criação e desenvolvimento de uma empresa, em que atuam a incubadora e depois uma aceleradora, devem ser reconhecidos pela sua participação, na geração de uma empresa de porte significativo, os seguintes componentes:
- os empreendedores;
- os mentores;
- os anjos de negócios;
- os investidores, através dos fundos que atuam em seu nome;
- a incubadora;
- a aceleradora.
É claro que o trabalho individual deve ser analisado e negociado a cada caso, e também que cada um dos contribuintes para o sucesso deverá ter em mente que ele só é alcançado quando se juntam as contribuições de todos e por isso mesmo, é razoável reservar uma parcela dos resultados para que todos possam ter sua remuneração justa.
Nos próximos blogs vamos aprofundar a contribuição de cada um dos atores desse processo e comentar o que necessita ser observado para conseguir associações construtivas entre eles.
Quais são os componentes desse processo? Em primeiro lugar, o empreendedor e seu empreendimento: sem eles nem pensar em sucesso. Mas, que tipo de sucesso se pretende? Não basta que tenhamos conseguir que a empresa, nascida na incubadora, venha a subsistir e continue no mercado: é necessário que ela cresça e se desenvolva se transformando em uma empresa de porte superior, algumas delas chegando a entrar num patamar de investimento.
Para isso, é necessário ter capital para investir na empresa que se gradua numa incubadora para que possa levar adiante um plano de desenvolvimento que a triplique em dois a três anos. Entra nesse ponto o segundo componente: capital semente, geralmente organizado em forma de fundos.
Antes disso, na origem da empresa, outro componente essencial desse processo foi a incubadora, que orientou o empreendedor, deu espaço para a empresa, apoio por meio de mentores e, ainda, emprestou sua marca para que a ela conseguisse ser recebida pelos clientes em potencial. Por isso, a incubadora merece também sua parcela de recompensa.
Um dos componentes essenciais são os mentores: eles atuam desde a concepção da empresa e emprestam sua experiência ao empreendedor em todo o seu processo de crescimento. Muitas vezes, esses mentores acabam por investir seus recursos pessoais para ajudar a viabilizar o empreendimento: nesse ponto se tornam sócios dos empreendedores e passam a ser chamados de anjos de negócios.
Deste modo, no processo de criação e desenvolvimento de uma empresa, em que atuam a incubadora e depois uma aceleradora, devem ser reconhecidos pela sua participação, na geração de uma empresa de porte significativo, os seguintes componentes:
- os empreendedores;
- os mentores;
- os anjos de negócios;
- os investidores, através dos fundos que atuam em seu nome;
- a incubadora;
- a aceleradora.
É claro que o trabalho individual deve ser analisado e negociado a cada caso, e também que cada um dos contribuintes para o sucesso deverá ter em mente que ele só é alcançado quando se juntam as contribuições de todos e por isso mesmo, é razoável reservar uma parcela dos resultados para que todos possam ter sua remuneração justa.
Nos próximos blogs vamos aprofundar a contribuição de cada um dos atores desse processo e comentar o que necessita ser observado para conseguir associações construtivas entre eles.
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