Você sabe o que é 21212? É uma iniciativa empreendedora de alguns jovens que já tiveram grande sucesso em empreendimentos anteriores e agora aplicam o que conseguiram ganhar e seu próprio tempo para estimular outros seguidores nessas empreitadas. Assim, a 21212 é uma incubadora e aceleradora de empresas que seleciona projetos de empreendimentos para serem incubados e terem sucesso de modo rápido.
O funcionamento de um moderno sistema de desenvolvimento de novas empresas favorece um contato muito grande entre elas, busca projetos que tenham sinergias para que possam fazer planos conjuntos e colaborar intensamente em beneficio de cada grupo. Isso é feito na 21212 de modo extensivo.
Outro aspecto importante é a mentoria dessas empresas, com pessoal experiente e bem preparado para ajuda-las. Esta função também é enfatizada na 21212.
Vivemos um mundo em que não basta fazer uma nova empresa se viabilizar: é preciso trabalhar no limite da inovação e pensar globalmente. Este é um dos princípios da 21212.
Como vocês podem ver fiquei entusiasmado com o que a 21212 apresentou em seu Demo Day, realizado no Rio de Janeiro. O que as empresas mostraram foi muito interessante e objetivo.
A 21212 conseguiu atrair muitos investidores para seu show carioca. Além disso, levou Armínio Fraga para fazer uma apresentação rápida durante o evento. Este é o caminho do empreendedorismo brasileiro: corajoso, competente e inovador.
A Endeavor transmitiu o evento pela Internet, ao vivo, e eu creio que deve ter sido visto por bastante gente em São Paulo e em outros estados brasileiros.
Parabéns 21212! Deste modo teremos em breve novos empreendimentos inovadores de sucesso.
terça-feira, 27 de março de 2012
sábado, 17 de março de 2012
A oportunidade está na sua porta
Vivemos um ano que não foi saudado com muita alegria: a expectativa era estarmos em meio a muitas dificuldades e riscos em diversos sentidos. O pior de todos era um possível desemprego em proporções assustadoras.
Existiam razões objetivas para justificar os temores: as crises europeia e americana, a redução da velocidade de crescimento da China, nossa crônica insuficiência de infraestrutura e de ação para reverter esta situação. Parece que não faltava nada para que 2012 viesse a ser um ano perdido para o progresso ou a evolução do desenvolvimento.
Algo mudou? Com relação aos problemas que seriam potencialmente causadores dos pesadelos de 2012, podemos dizer que pouco. Mas, o que se alterou foi a atitude dos diversos atores.
A crise americana, com coragem e firmeza, está sendo enfrentada e já existe uma percepção de sucesso e de fortes indícios de saída. Quanto à Europa, podemos dizer até que se formou uma convicção de que a crise é profunda e que requer muito tempo para ser vencida. Até mesmo que existe uma incerteza sobre o sucesso de conseguir reverter o quadro, ao menos para alguns países do bloco do euro. Mas, e por isso mesmo, as medidas que estão sendo tomadas são mais profundas e mexem com aspectos anteriormente considerados intocáveis, como o controle de cada país pelo bloco, sempre colocado como perda de autonomia nacional. Mais que tudo é a aceitação, ainda que com ranger de dentes, da redução dos benefícios que os Estados Europeus prestam a seus cidadãos.
A China continua a pretender reduzir sua velocidade de progresso, mantendo ainda altos índices de desenvolvimento. Caso esse crescimento fosse repetido, talvez representasse uma aceleração que poderia trazer consequências desfavoráveis para o povo chinês e que encontraria dificuldade de manter o suprimento de matérias primas para viabilizá-lo. Portanto, não está sendo difícil absorver esta redução, ainda conduzindo a níveis de ser a locomotiva do crescimento mundial.
Já aqui no Brasil, não tememos pelo que a crise possa nos trazer de más consequências: nosso problema é que a oportunidade que está na nossa porta pode ser perdida pela ausência e incompetência de nosso planejamento e implantação de soluções.
Mais uma vez estamos deixando de empreender o que é obvio. Temos oportunidades por não termos a infraestrutura necessária para o progresso que poderíamos criar, nem um sistema educacional que forme quadros suficientes para ocupar os postos de trabalho que precisamos criar. Além disso, o sistema de saúde não é capaz de responder satisfatoriamente nem mesmo nos seus aspectos básicos. Mas, em contrapartida, temos um guloso sistema tributário que engole uma parcela enorme de nossos rendimentos, mas que não devolve em serviços básicos o que a população precisa para ter a tranquilidade de trabalhar motivada. Os serviços de transporte urbano estão longe de serem razoáveis e o tempo e a energia das pessoas são consumidos para enfrentar os meios de deslocamento nas cidades.
Meus amigos, com essas reflexões eu não temo tanto pelo ano 2012, mas não ficaria surpreendido se perdêssemos mais uma oportunidade de chegar a um novo patamar de desenvolvimento que permitisse ao nosso povo ter um padrão de vida compatível com nossos recursos minerais, de energia e de produção agrícola e pecuária.
Além disso, quantos de nossos bons empreendedores estão se dirigindo para a área política, visando o bem estar da sociedade e o progresso econômico sustentável, apoiando as tentativas de melhorar o padrão dos nossos representantes e gestores, driblando as armadilhas dos criadores de dificuldades para vender facilidades?
Será que vamos morrer na praia? Confesso que tenho esperanças, mas não são muito grandes...
Existiam razões objetivas para justificar os temores: as crises europeia e americana, a redução da velocidade de crescimento da China, nossa crônica insuficiência de infraestrutura e de ação para reverter esta situação. Parece que não faltava nada para que 2012 viesse a ser um ano perdido para o progresso ou a evolução do desenvolvimento.
Algo mudou? Com relação aos problemas que seriam potencialmente causadores dos pesadelos de 2012, podemos dizer que pouco. Mas, o que se alterou foi a atitude dos diversos atores.
A crise americana, com coragem e firmeza, está sendo enfrentada e já existe uma percepção de sucesso e de fortes indícios de saída. Quanto à Europa, podemos dizer até que se formou uma convicção de que a crise é profunda e que requer muito tempo para ser vencida. Até mesmo que existe uma incerteza sobre o sucesso de conseguir reverter o quadro, ao menos para alguns países do bloco do euro. Mas, e por isso mesmo, as medidas que estão sendo tomadas são mais profundas e mexem com aspectos anteriormente considerados intocáveis, como o controle de cada país pelo bloco, sempre colocado como perda de autonomia nacional. Mais que tudo é a aceitação, ainda que com ranger de dentes, da redução dos benefícios que os Estados Europeus prestam a seus cidadãos.
A China continua a pretender reduzir sua velocidade de progresso, mantendo ainda altos índices de desenvolvimento. Caso esse crescimento fosse repetido, talvez representasse uma aceleração que poderia trazer consequências desfavoráveis para o povo chinês e que encontraria dificuldade de manter o suprimento de matérias primas para viabilizá-lo. Portanto, não está sendo difícil absorver esta redução, ainda conduzindo a níveis de ser a locomotiva do crescimento mundial.
Já aqui no Brasil, não tememos pelo que a crise possa nos trazer de más consequências: nosso problema é que a oportunidade que está na nossa porta pode ser perdida pela ausência e incompetência de nosso planejamento e implantação de soluções.
Mais uma vez estamos deixando de empreender o que é obvio. Temos oportunidades por não termos a infraestrutura necessária para o progresso que poderíamos criar, nem um sistema educacional que forme quadros suficientes para ocupar os postos de trabalho que precisamos criar. Além disso, o sistema de saúde não é capaz de responder satisfatoriamente nem mesmo nos seus aspectos básicos. Mas, em contrapartida, temos um guloso sistema tributário que engole uma parcela enorme de nossos rendimentos, mas que não devolve em serviços básicos o que a população precisa para ter a tranquilidade de trabalhar motivada. Os serviços de transporte urbano estão longe de serem razoáveis e o tempo e a energia das pessoas são consumidos para enfrentar os meios de deslocamento nas cidades.
Meus amigos, com essas reflexões eu não temo tanto pelo ano 2012, mas não ficaria surpreendido se perdêssemos mais uma oportunidade de chegar a um novo patamar de desenvolvimento que permitisse ao nosso povo ter um padrão de vida compatível com nossos recursos minerais, de energia e de produção agrícola e pecuária.
Além disso, quantos de nossos bons empreendedores estão se dirigindo para a área política, visando o bem estar da sociedade e o progresso econômico sustentável, apoiando as tentativas de melhorar o padrão dos nossos representantes e gestores, driblando as armadilhas dos criadores de dificuldades para vender facilidades?
Será que vamos morrer na praia? Confesso que tenho esperanças, mas não são muito grandes...
quinta-feira, 8 de março de 2012
Educação Empreendedora III
Concluindo nossa intervenção a respeito da EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA, abordamos os valores críticos que são encontrados no empreendedor e que uma boa educação empreendedora deve utilizar como seu eixo de orientação e que são os seguintes:
i. Desmistificação do empreendedor – há todo um trabalho de derrubar os mitos existentes sobre os empreendedores e discutir com os alunos quais seriam as características que devem ser valorizadas;
ii. Orientar o empreendedor para realizar sonhos e mostrar as características desse caminho;
iii. Valorizar o fazer e procurar criar situações em o aluno deva trabalhar em equipe e atingir um objetivo – um dos valores a ser desmistificado é o medo de errar;
iv. Mostrar as diversas facetas do empreendedorismo: social, empresarial, de desenvolvimento local, empreendedorismo corporativo ou intraempreendedorismo;
v. Instrumentalizar o empreendedor para planejar, controlar, gerir projetos, tratar de pessoas, vender, se organizar em forma de processos;
vi. Valorizar o exemplo de outros empreendedores através de palestras e de exposições e livros que contem a historia de pioneiros e empreendedores brasileiros.
Assim a educação empreendedora trata também de valores éticos e de cidadania buscando que o empreendedor seja orientado a criar capital social, como a questão tributaria (não sonegar, mas lutar por impostos justos), a questão do valor do trabalho, a valorização das comunidades locais onde se situa a empresa e muitos outros.
Com relação à instrumentalização do empreendedor, compreendendo lhe municiar com conhecimentos, aptidões e atitudes necessárias ao desempenho de suas funções, tivemos:
a. O ciclo de vida de um empreendimento precisa ser bem conhecido pelo empreendedor: desde a ideia do que se pretende e sua visão de futuro, passando pelo processo de planejamento para realizar o projeto e depois os conhecimentos necessários para fazer a implantação do empreendimento a partir de seu plano;
b. Algumas aptidões nesse ciclo de vida podem ser contratadas, mas há outras em que o próprio empreendedor precisa realizar: por exemplo, a transmissão de sua visão e sua capacidade de convencer as pessoas a segui-la; a habilidade de negociar para conseguir estabelecer condições de equilíbrio dos diversos interesses dos participantes dos empreendimentos. Essas aptidões precisam ser desenvolvidas, preferencialmente através de trabalhos práticos;
c. As aptidões que o empreendedor deverá ter em sua equipe e que não serão exercidas por ele diretamente precisam ser coordenadas e orientadas para o resultado pretendido: essa habilidade de liderar o grupo é também essencial ser desenvolvida na educação empreendedora;
d. A educação empreendedora é caracterizada pelo uso de jogos, discussão de casos, trabalhos em equipe e apresentações de temas ou propostas para serem debatidas.
É claro que este tema tem muito a ser tratado e aprofundado, tanto é que anualmente são realizados muitos seminários e congressos a esse respeito. Apenas estes aspectos apresentados ajudam a iniciar uma grande discussão que é necessária para o ensino do empreendedorismo e para a definição do papel das universidades e escolas que estejam lidando com este assunto.
i. Desmistificação do empreendedor – há todo um trabalho de derrubar os mitos existentes sobre os empreendedores e discutir com os alunos quais seriam as características que devem ser valorizadas;
ii. Orientar o empreendedor para realizar sonhos e mostrar as características desse caminho;
iii. Valorizar o fazer e procurar criar situações em o aluno deva trabalhar em equipe e atingir um objetivo – um dos valores a ser desmistificado é o medo de errar;
iv. Mostrar as diversas facetas do empreendedorismo: social, empresarial, de desenvolvimento local, empreendedorismo corporativo ou intraempreendedorismo;
v. Instrumentalizar o empreendedor para planejar, controlar, gerir projetos, tratar de pessoas, vender, se organizar em forma de processos;
vi. Valorizar o exemplo de outros empreendedores através de palestras e de exposições e livros que contem a historia de pioneiros e empreendedores brasileiros.
Assim a educação empreendedora trata também de valores éticos e de cidadania buscando que o empreendedor seja orientado a criar capital social, como a questão tributaria (não sonegar, mas lutar por impostos justos), a questão do valor do trabalho, a valorização das comunidades locais onde se situa a empresa e muitos outros.
Com relação à instrumentalização do empreendedor, compreendendo lhe municiar com conhecimentos, aptidões e atitudes necessárias ao desempenho de suas funções, tivemos:
a. O ciclo de vida de um empreendimento precisa ser bem conhecido pelo empreendedor: desde a ideia do que se pretende e sua visão de futuro, passando pelo processo de planejamento para realizar o projeto e depois os conhecimentos necessários para fazer a implantação do empreendimento a partir de seu plano;
b. Algumas aptidões nesse ciclo de vida podem ser contratadas, mas há outras em que o próprio empreendedor precisa realizar: por exemplo, a transmissão de sua visão e sua capacidade de convencer as pessoas a segui-la; a habilidade de negociar para conseguir estabelecer condições de equilíbrio dos diversos interesses dos participantes dos empreendimentos. Essas aptidões precisam ser desenvolvidas, preferencialmente através de trabalhos práticos;
c. As aptidões que o empreendedor deverá ter em sua equipe e que não serão exercidas por ele diretamente precisam ser coordenadas e orientadas para o resultado pretendido: essa habilidade de liderar o grupo é também essencial ser desenvolvida na educação empreendedora;
d. A educação empreendedora é caracterizada pelo uso de jogos, discussão de casos, trabalhos em equipe e apresentações de temas ou propostas para serem debatidas.
É claro que este tema tem muito a ser tratado e aprofundado, tanto é que anualmente são realizados muitos seminários e congressos a esse respeito. Apenas estes aspectos apresentados ajudam a iniciar uma grande discussão que é necessária para o ensino do empreendedorismo e para a definição do papel das universidades e escolas que estejam lidando com este assunto.
sexta-feira, 2 de março de 2012
Educação Empreendedora II
Continuando o tema EDUCAÇÂO EMPREENDEDORA que iniciamos na semana passada, voltando a nossa apresentação em Fortaleza, passamos a tratar das principais características dos currículos voltados a essa educação e dissemos:
a. As disciplinas que são oferecidas nas principais universidades são: Introdução ao Empreendedorismo (com diversas nomenclaturas e orientações: Atitude Empreendedora, Empreendedorismo I); Plano de Negócios; Marketing Empreendedor; Inovação e geração de ideias; Financiamento de Empreendimentos ou Investimentos em Empresas Nascentes; Empreendedorismo Social; Empreendedorismo Cultural; Empreendedorismo para Desenvolvimento Local; Planejamento e Gerencia de Projetos.
b. As principais universidades têm centros de empreendedorismo ou pelo menos incubadoras de empresas e buscam a associação da área de empreendimentos em projetos com os laboratórios da universidade.
c. Um ponto importante que se tem usado na educação empreendedora é levar empreendedores para fazer palestras e mostrar a carreira de empreendedores conhecidos. Nos primeiros tempos de educação empreendedora, era difícil arrumar empreendedores para fazer as palestras, o que se modificou bastante atualmente com o sucesso do movimento de empreendedorismo no país. Por outro lado, os exemplos que tínhamos para apresentar eram de empreendedores estrangeiros, o que hoje foi inteiramente substituído e muito melhor suprido pelos pioneiros que constam dos livros do Prof. Jacques Markovitch;
d. Em poucas universidades houve a preocupação de associar o empreendedorismo a currículos de graduação de alunos em outras áreas. Uma delas é a PUC-Rio que tem o DOMINIO ADICIONAL, que consiste em dar ao aluno a oportunidade de se graduar uma área e ao cursar certo de numero de suas disciplinas opcionais na área de empreendedorismo, fazendo um projeto final, vai conseguir que seu histórico escolar tenha sua graduação em sua área principal e um domínio adicional de empreendedorismo.
Esta opção permite que o aluno tenha uma educação empreendedora bem abrangente, facilitando o desenvolvimento do planejamento de sua empresa e viabilizando o processo de sua incubação. Por outro lado, para os alunos que não desejem constituir uma empresa ao se formarem, este DOMINIO ADICIONAL valoriza seu currículo de graduação no ponto de vista de muitas empresas contratantes.
Fica então exposta uma situação que tem dois polos contraditórios: por um lado já se consegue identificar Universidades que fazem uma educação empreendedora consequente e que realmente se compromete com o empreendedorismo, oferecendo ao seu aluno a oportunidade de empreender em sua incubadora. De outra parte, a maioria das universidades que possuem apenas uma disciplina de empreendedorismo, ainda assim são uma boa ajuda ao aluno a conhecer o tema e a fazer seu juízo a respeito de como vai se engajar ou não nesta área. Na hipótese que ele fique interessado e motivado, está claro que terá necessidade de buscar o aprofundamento no tema em outra universidade ou instituição.
Vamos concluir este tema EDUCAÇÂO EMPREENDEDORA no blog da próxima semana.
a. As disciplinas que são oferecidas nas principais universidades são: Introdução ao Empreendedorismo (com diversas nomenclaturas e orientações: Atitude Empreendedora, Empreendedorismo I); Plano de Negócios; Marketing Empreendedor; Inovação e geração de ideias; Financiamento de Empreendimentos ou Investimentos em Empresas Nascentes; Empreendedorismo Social; Empreendedorismo Cultural; Empreendedorismo para Desenvolvimento Local; Planejamento e Gerencia de Projetos.
b. As principais universidades têm centros de empreendedorismo ou pelo menos incubadoras de empresas e buscam a associação da área de empreendimentos em projetos com os laboratórios da universidade.
c. Um ponto importante que se tem usado na educação empreendedora é levar empreendedores para fazer palestras e mostrar a carreira de empreendedores conhecidos. Nos primeiros tempos de educação empreendedora, era difícil arrumar empreendedores para fazer as palestras, o que se modificou bastante atualmente com o sucesso do movimento de empreendedorismo no país. Por outro lado, os exemplos que tínhamos para apresentar eram de empreendedores estrangeiros, o que hoje foi inteiramente substituído e muito melhor suprido pelos pioneiros que constam dos livros do Prof. Jacques Markovitch;
d. Em poucas universidades houve a preocupação de associar o empreendedorismo a currículos de graduação de alunos em outras áreas. Uma delas é a PUC-Rio que tem o DOMINIO ADICIONAL, que consiste em dar ao aluno a oportunidade de se graduar uma área e ao cursar certo de numero de suas disciplinas opcionais na área de empreendedorismo, fazendo um projeto final, vai conseguir que seu histórico escolar tenha sua graduação em sua área principal e um domínio adicional de empreendedorismo.
Esta opção permite que o aluno tenha uma educação empreendedora bem abrangente, facilitando o desenvolvimento do planejamento de sua empresa e viabilizando o processo de sua incubação. Por outro lado, para os alunos que não desejem constituir uma empresa ao se formarem, este DOMINIO ADICIONAL valoriza seu currículo de graduação no ponto de vista de muitas empresas contratantes.
Fica então exposta uma situação que tem dois polos contraditórios: por um lado já se consegue identificar Universidades que fazem uma educação empreendedora consequente e que realmente se compromete com o empreendedorismo, oferecendo ao seu aluno a oportunidade de empreender em sua incubadora. De outra parte, a maioria das universidades que possuem apenas uma disciplina de empreendedorismo, ainda assim são uma boa ajuda ao aluno a conhecer o tema e a fazer seu juízo a respeito de como vai se engajar ou não nesta área. Na hipótese que ele fique interessado e motivado, está claro que terá necessidade de buscar o aprofundamento no tema em outra universidade ou instituição.
Vamos concluir este tema EDUCAÇÂO EMPREENDEDORA no blog da próxima semana.
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