Meus amigos, vocês talvez estejam pensando que me enganei no título do blog. Vivemos sempre louvando a capacidade dos empreendedores de motivar colaboradores, sócios, empregados, investidores, clientes para seu sonho ou sua ideia de negócio. Mas, estou me referindo ao momento atual em que o mundo está vivendo, com crise em quase toda parte e nos lugares que parecem menos ameaçados como o nosso Brasil, ainda assim há perspectivas de perdas e de problemas de desaceleração do desenvolvimento, com riscos de problemas gerados pela situação do mundo globalizado, onde se tem o fenômeno de irradiação de crises e de desaceleração da economia.
Vou buscar minha inspiração para aconselhar aos empreendedores e tentar lhes recuperar o ânimo no nosso físico maior: Albert Einstein. Dizia Einstein aos jovens: "É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la".
Frases de efeito podem muitas vezes nos levar a crer que são apenas palavras para gerar um ambiente mais para cima. Mas, essa reflete de modo mais profundo a realidade. O ser humano parece que tem uma bateria carregada com energia extra que é para ser usada somente em momentos difíceis. É quando dizemos que o ser humano se supera e faz o que normalmente ele não costuma conseguir: isso é muito comum em atletas que rendem em competições muito mais que em todos os seus treinamentos.
Mas, no caso do empreendedor ele tem uma razão a mais para se superar: o empreendedor conhece a inovação e sabe que este é o caminho onde encontramos o diferencial que irá separar do Oceano Vermelho e conduzir nossa empresa pelo Oceano Azul.
Vejam os exemplos que estão aí para confirmar essa afirmação: enquanto tantas empresas sofrem com a redução dos seus mercados, a Apple amplia suas vendas com o iPad e o iPod. O Google é outro exemplo: chegou depois na luta pelos “tablets” e poderia por isso ter que ficar no Oceano Vermelho, mas soube fazer seu caminho para o Oceano Azul através da inovação tecnológica, com o seu software Android, que em pouco tempo ultrapassou a liderança da Apple nas vendas. Com a aquisição da divisão Mobility da Motorola, responsável pela fabricação de celulares e “tablets”, por US$ 12,5 bilhões, a inovação tecnológica foi também complementada pela do modelo de negócios: a tecnologia foi colocada no mercado como software aberto e conquistou parceiros cujo objetivo é ganhar na fabricação do hardware, onde o Android estará instalado.
Talvez alguns de meus amigos empreendedores possam estar pensando que essas ideias se aplicam exclusivamente a engenhos tecnológicos e que nos empreendimentos menos sofisticados não há saída por esse caminho. Eu até concordo que essa possa ser uma afirmação parcialmente correta. Mas, em negócios chamados simples também há espaço para inovar: estava vendo TV num momento de lazer e um programa mostrava uma empresa que conseguira fazer uma economia de 10% no custo pela inovação na embalagem de um produto alimentício, desses vendidos em todos os supermercados e que tem dezenas de concorrentes. Com isso, o consumidor poderá comprar o produto em uma embalagem que parece ser superior que a anterior, custando mais barato e, portanto, poderá competir em melhores condições.
É muito importante observarmos o momento, entendermos seus efeitos e riscos, e, depois, colocarmos a crise de lado e usarmos nossa energia para encontrar saídas para direcionar nosso empreendimento no caminho do sucesso, apesar do ambiente aparentemente adverso.
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
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